A atividade Apoia-te destina-se a todos os alunos do nosso universo escolar que necessitam de um apoio psicológico individualizado para colmatar as suas dificuldades cognitivas, emocionais, comportamentais ou familiares, que possam comprometer o sucesso educativo do aluno, a sua integração escolar e o seu desenvolvimento global.

O apoio psicológico é prestado individualmente aos alunos, garantindo os pressupostos do código ético definido pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. Sempre que necessário solicita-se a intervenção dos restantes elementos dos

STP no sentido de participarem no processo de ajuda.

O pedido de apoio psicológico pode ser realizado pelo diretor de turma, encarregados de educação, outros técnicos dos STP, órgão de gestão ou por solicitação do próprio aluno que procura ajuda.

Esta atividade implica um processo de consultadoria com os encarregados de educação e os diretores de turma, fundamental na contextualização e melhor compreensão de determinados comportamentos na história de vida dos alunos e na definição das estratégias de intervenção.

O apoio psicológico prestado aos alunos decorre em sessões com periodicidade semanal, quinzenal, mensal ou pontual conforme as necessidades identificadas e a disponibilidade do Psicólogo. Devido ao elevado número de pedidos, criou-se um modelo de referenciação/encaminhamento para os STP (Psicologia). Este modelo de referenciação permite uma melhor caracterização da problemática do aluno, obter a autorização formal do Encarregado de Educação para que o seu educando seja acompanhado pelo Psicólogo, facilitar a contabilização e análise dos dados referentes ao apoio psicológico e realizar uma triagem mais efetiva e eficaz para a equipa dos STP. Com o intuito de melhor adequar o tipo de intervenção ao aluno em causa utiliza-se um vasto leque de técnicas de psicologia,

As Técnicas responsáveis pelo Apoio Psicossocial procuram assegurar uma intervenção integrada e um atendimento/acompanhamento psicossocial capaz de assegurar respostas adequadas às necessidades dos alunos e/ou família em situação de maior vulnerabilidade social.

Utiliza-se uma metodologia de trabalho interinstitucional que assenta na articulação dos serviços e respetivos técnicos, flexibilizando e personalizando o acompanhamento aos alunos e respetivas famílias, promovendo uma rentabilização de recursos, de modo a combater a fragmentação das respostas e o insucesso na intervenção psicossocial.

A intervenção social deve ainda assentar numa lógica de planeamento que permita a definição de objetivos claros e exequíveis, incentivando o indivíduo/família à participação ativa no seu próprio processo de mudança/resolução dos seus problemas

Para melhorar o ambiente escolar, reduzir a indisciplina e promover o sucesso educativo.

O QUE É?

A Mentoria académica entre pares é uma relação que se estabelece entre um aluno mais experiente (mentor) e um aluno menos experiente (mentorado), na qual existe uma construção de saber e de experiência. Nesta relação ambos beneficiam, quer a nível pessoal, quer académico, relacional e social.

PARA QUÊ?        

A Mentoria tem sido indicada como uma ferramenta adequada para reduzir o abandono escolar, aumentar o desempenhoacadémico, promover a auto-imagem, a motivação e reduzir os comportamentos de risco.

COMO?

Sessões de 50/60 minutos de apoio semanal, entre o aluno mentor e o aluno mentorado.

DIAGNÓSTICO

O processo de orientação escolar, vocacional e profissional torna-se cada vez mais importante sobretudo devido ao mundo do trabalho que se encontra num processo de grandes mudanças que se traduzem em tempos de instabilidade, incerteza e insegurança face ao futuro (Direção-Geral da Educação, 2018).  Isto exige dos jovens capacidade de (re)adaptação e flexibilidade constante pois a carreira profissional já não pode ser construída de modo linear e estático, falando-se assim de uma gestão de carreira. Assim, o processo de intervenção no âmbito da orientação e desenvolvimento vocacional procura sobretudo facilitar o desenvolvimento autónomo da identidade vocacional e a construção de percursos de vida, enfatizando a aprendizagem ao longo da vida, de modo a que os indivíduos se sintam mais preparados para a gestão autónoma dos seus percursos profissionais que podem estar em constante mudança.

Na ESIC, o projeto de orientação e desenvolvimento vocacional e profissional, Orienta-te, pretende, por um lado, informar e esclarecer as dúvidas dos alunos que se encontram numa fase de tomada de decisão e, por outro, promover a sua identidade vocacional, apoiando (in)diretamente na (re)construção do seu projeto de vida e contribuindo para uma tomada de decisão mais consciente.

O projeto consiste num conjunto de atividades diferenciadas, algumas em articulação com entidades externas, destinadas essencialmente aos alunos do 7º, 9º e 12º anos (ensino regular e profissional), com algumas ações extensíveis a outros anos, nomeadamente 10º e 11º anos. Dependendo dos objetivos e natureza das atividades, estas podem ou não ser de participação obrigatória.

Paralelamente às atividades dinamizadas em grande grupo, é possível um acompanhamento individual a todos os alunos que, independentemente do ano que frequentem, necessitam de apoio nas suas escolhas vocacionais. Para além disto, o projeto conta sempre com uma sessão de esclarecimento para pais e encarregados de educação afim de se proceder à explicação do enquadramento do atual sistema de ensino para que juntos possamos informar e orientar melhor os nossos educandos.

OBJETIVOS

• Capacitar os alunos para o processo de tomada de decisão vocacional/profissional;
• Promover o desenvolvimento global dos alunos ajudando-os na construção de um projeto de vida que passe pelo investimento na formação e aprendizagem;
• Facilitar a transição e adaptação às diferentes fases e tarefas de vida a nível psicossocial, vocacional e profissional.
• Estimular a compreensão e a ligação entre escolhas de vida escolar, profissional e pessoal.
• Consciencializar que o percurso vocacional decorre ao longo da vida, resultando de várias escolhas, em vários momentos, pelo que uma única escolha vocacional não decide o seu projeto vocacional.
• Envolver os encarregados de educação no processo de orientação vocacional dos seus educandos.

OPERACIONALIZAÇÃO

As ações no âmbito da orientação vocacional e desenvolvimento da carreira, com início no 1º período, arrancam com sessões de intervenção junto de cada uma das turmas do 7º ano, seguidas por uma sessão informativa a pais/encarregados de educação de alunos do 9º ano e outra junto de cada turma do 9º ano.

No 2º período, com finalização no início do 3º período, decorre um processo de intervenção em pequenos grupos, orientado para alunos que se encontram a concluir o 9.º ano de escolaridade, de caráter facultativo.

Ao longo do 2º e 3º períodos são dinamizadas iniciativas, algumas em parceria com outras entidades externas à escola, no sentido de facilitar o acesso a informações relativas a percursos académicos e profissionais, bem como aproximar os alunos ao mundo do trabalho. Algumas destas iniciativas contam com a colaboração das Forças Armadas e Forças de Segurança, o projeto Inspiring Future, e outras entidades do ensino superior.

O apoio individualizado neste âmbito decorre ao longo do todo o ano e pode ser solicitado nos Serviços Técnico Pedagógicos (STP) da escola, junto da psicóloga responsável pela orientação vocacional.

Aos pais dos alunos do 9º ano, na sessão de esclarecimento, é feita a seguinte apresentação:

As ações de sensibilização representam uma ferramenta essencial na fomentação de mudanças comportamentais mais adequadas. 

Com esta atividade, procura-se atingir uma predisposição dos alunos para uma mudança de atitudes. Para a mudança de atitudes é necessário educar, apresentando meios de mudança que permitam conduzir à melhor atitude e ao comportamento adequado perante diferentes problemáticas pelas quais os alunos e suas famílias se deparam.

As dinamizações das ações de sensibilização partem de problemáticas identificadas na comunidade escolar, ou até mesmo como forma de prevenção adequada ao grupo etário dos alunos e família.

É uma proposta social assumida pela comunidade escolar da ESIC para fazer face às dificuldades com que se debate uma franja da comunidade. 

Trata-se duma atividade transversal a toda a comunidade, na qual todos participam com a premissa de que as dinâmicas da carência económica são volúveis, que todos podem encontrar-se, um dia, em situação de necessitar de gestos de solidariedade.

As atividades de recolha e distribuição de produtos de primeira necessidade, brinquedos e roupas usadas desemboca também nos princípios tão propalados da economia circular e do desenvolvimento sustentável em que todos se veem como uma parte de um todo dinâmico que ora recebe, ora dá.

Este ano associamo-nos à AMI na recolha de prendas de natal, bem como alimentos de longa duração e produtos de higiene. Somos parte de uma rede social que comunica, articula e se apoia num movimento de autonomização de cada família e de cada indivíduo que possa, em algum momento do seu percurso, encontrar-se em situação de necessidade.